Sejam bem vindos ao meu universo...

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ser criança


Ser Criança

Ser criança é ser feliz!
É falar o que pensa 
Sem pensar no que diz.
É assim de nascença,
Sendo eterno aprendiz!

É ser simples e bondoso,
É ter o dom de amar
E sempre ser carinhoso,
É gostar de brincar
E brincar bem gostoso!

É ser bem inteligente
Aprendendo tudo que vê.
E não sendo experiente
Tudo que ele quer
É ser criança eternamente!

É não ter ódio no coração,
É para o bem dizer sim
E para o mal dizer não,
É querer tudo e enfim
É viver com paixão!

É ter fé e esperança,
É ser grande sendo pequeno,
É ter a fala mansa
Quando quer ganhar terreno 
No mundo de ser criança.

de Valdemi Cavalcante Teixeira
              

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Não apague nossas lembranças


Nome:Não apague nossas lembranças!

por cristalmartins em 1/02/11
Não apague nossas lembranças!

CAPITULO 1
Aqui estou eu debruçada sobre o parapeito da janela, meus dedos brincam com o anel que ele havia me dado, mas meus olhos miram aquele céu azul-escuro coberto por estrelas, no entanto minha mente não está presente para poder se maravilhar com aquela esta vista, é como se meu corpo estivesse desintegrado, e cada parte dele se encontrava em lugares distintos. 10, 9 , 8 , a contagem regressiva começava , 7, 6 , 5, 4, 3, 2, 1. o céu antes coberto por estrelas dava lugar agora a fogos de artifícios, vermelhos, verdes, amarelos, brancos, o céu esboçava todas as cores que se podia imaginar. Eu posso ouvir as pessoas se alegrando e falando : “ Feliz ano novo”.
- Feliz Aniversário Lara, Feliz 22 anos – falei para mim mesma na esperança de que outra pessoa o havia dito, mas eu estava sozinha naquele quarto de hotel.
Continuei a fintar o céu colorido, mas um movimento inesperado de minhas mãos me fez prender a respiração, olho lentamente para baixo e vejo o meu anel cair lentamente, ele havia escapado de meus dedos e agora sumia da minha vista.
- Não – gritei como se aquilo impedisse o anel de cair, eu não o posso perder. Fui correndo para a porta, a abri e sai em direção ao elevador, ele por sorte chegou rápido, parei no térreo, não descansaria até achar o anel.
Infelizmente a neve cobria a calçada com uma espessura de 10 cm, o anel havia caído ali, tinha que estar ali.
Me ajoelhei no meio da calçada por onde muitas pessoas estavam passando, eram muitas as lagrimas que saiam do meu olho me dificultando a busca.
Afundei minha mão na neve e comecei a remexê-la, tinha de estar ali. Meus olhos farejavam ferozmente o lugar, “onde estaria?” Minha mão se perdia dentro da neve, estava sem luvas para ter mais sensibilidade, mas isso fazia com que cada centímetro de minha mão congelasse me trazendo uma dor imensa, mas nada comparada a dor que meu coração estava sentindo.
- Posso te ajudar senhorita? – ouvi a voz de um homem, não era parecida com a voz do homem que eu amava, mas do mesmo jeito meu coração por um segundo se encheu de esperança, depois de ver que aquele que me dirigia a palavra era um estranho, meu coração parecia que estava precisando de mais sangue para poder funcionar, qualquer hora pararia.
- A, é que eu consegui perder meu anel por aqui e não consigo encontrá-lo – disse tentando controlar as lágrimas que não me deixavam em paz. – que tola eu sou – completei com um sorriso idiota, eu estava coberta por uma incrível tristeza, não conseguiria dar ao homem um sorriso sincero, por isso minha face só conseguiu se expressar em um meio sorriso, um sorriso idiota.
O homem que até então era um estranho para mim, se ajoelhou ao meu lado e me ajudou a procurar.
- Muito obrigada Senhor – chamei-o de Senhor, mas ele não era velho, parecia ter a minha idade, não a idade que eu tinha no dia de ontem, mas a que eu tinha agora.
- Nada melhor do que começar o ano fazendo uma boa ação á uma moça tão bonita, Feliz Ano novo para você. – disse ele não parando de tatear a neve na procura de meu pertence.
- Feliz Ano novo para o senhor também.- então no meio daquela procura ele pousou sua mão sobre a minha.
- Você está sozinha? – no mesmo instante recolhi minha mão para perto de mim, aquela ação me assustou, o que ele queria de mim.
- Ela não está sozinha, esta comigo. – Eu não conseguia acreditar, era aquela voz doce, a voz do homem que eu amava, eu então lentamente levanto meu olhar que estava impregnado na neve e primeiramente me deparo com uma bota preta de couro, vou subindo lentamente o olhar e vejo uma calça preta justa com várias correntes presas, um cinto preto, uma camiseta vermelha coberta por uma jaqueta preta que estava embaixo de um sobretudo preto, depois me deparei com uma face que continha um olhar marcante, amendoado, maquiado, penetrante, cortante. Era ele. 

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sempre a minha salvação <3

CAPITULO 2
O anel já havia sido esquecido.
- Você está com esse moço senhorita? – diz o homem se levantando do chão e olhando para mim, mas meus olhos estavam perdidos em quem eu acabara de encontrar, minha boca congelara junto com minhas mãos, eu não me mexo, tento mas não saiu do lugar. Ficamos ali por uns 3 minutos em um silencio torturante.
- Sim, ela está comigo. – Ele então se aproxima de mim, pega no meu braço e me ergue do chão. Sentir seu toque, como eu queria sentir seu toque, nada ainda saia de minha boca, eu estou tremendo, não de frio, eu estou com medo. “Lara fale algo” eu pensava, mas era como gritar com um surdo.
Olho paro o homem que havia me ajudado, ele já havia dado as costas para a gente, e continuava andar, sem olhar para traz. Bill então depois de me levantar me ajuda a andar, meu joelho estava congelado por causa do frio e por eu estar ajoelhada na neve. Ele me leva para o meu quarto no hotel, lugar no qual ele conhecia e muito bem.
Depois de nós dois estarmos no quarto, consegui pronunciar algumas palavras.
- O que você está fazendo aqui?
- Feliz aniversário Lara – diz ele me olhando. Feliz Aniversário? Por causa dele, aquele aniversário estava sendo o pior da minha vida.
- Você não veio aqui me desejar feliz aniversário somente. Á quanto tempo estava lá embaixo me observando?
- Desde antes de o homem vir te ajudar, eu estava lá te olhando, e você nem reparou – Senti um arrepio percorrer meu corpo, ele estava lá por tanto tempo e eu nem tinha percebido.
- Você é cruel, você realmente deve me odiar muito para me fazer sofrer tanto – eu disse aquilo, nem sabia como, mas pude reparar no como os olhos deles se arregalaram, o como sua cara ficou assustada, mas depois voltou para a expressão de tristeza.
- Eu vim aqui para conversar com você Lara, eu tenho que lhe dizer umas coisas. – meu sangue nesse momento esquentou.
- Me dizer umas coisas? Eu acho que já ouvi o bastante de você no hospital Bill, não quero ouvir mais nada – disse aos berros entre lágrimas que depois de uma pequena pausa haviam voltado a rolar em minha face.

CAPITULO 3
Flash back on
Aqui estou eu, andando de mãos dadas com Bill Kaulitz pela rua, no dia anterior havia feito 4 meses que nós havíamos começado a namorar, estou tão feliz, era fã dele desde meus 16 anos, já tenho 21 , ontem foi Natal, e foi perfeito, passamos só nós dois, aqui no Canadá, eles está aqui para descansar e eu o acompanho, sou modelo, nos conhecemos em uma festa, a melhor festa de toda minha vida. Mas infelizmente não estamos hospedados no mesmo hotel, como a produção inteira dele está hospedado em um hotel, lá não havia mais vagas para ninguém.
Fico a balançar a mão que nos uni, parecemos duas crianças andando.
- Bill eu te amo – falei naquele momento, no meio da rua, no meio de todos, já havia falado muitas vezes isso, e falaria mais outras muitas. Estávamos a pouco tempo juntos, mas nos amávamos, isso era certo.
- Eu também te amo Lara, você é o meu anjo. – não importa a quem quisesse assistir, uma força maior me impulsionou para os braços dele e eu lhe dei um beijo, e ficamos ali a nos beijar docemente, amorosamente.
- Espere um segundo aqui Lara.
- Okay – fiquei então a esperá-lo na rua, ele havia entrado em uma loja de bolsas, precisava comprar uma nova.
Olhei então para a neve que caia, agradecendo a Deus a felicidade que me fora concebida. Até que fui repreendida. Uma mulher chegara por traz de mim, subitamente e silenciosamente ,me deixando totalmente imóvel, estava com uma faca em mãos, apoiou a faca em meu pescoço.
- Você roubou Bill Kaulitz de mim sua vadia, eu vou te matar.
Ao sentir a faca gelada encostada em meu pescoço sinto uma adrenalina invadir meu corpo, estava com muito medo.
-Moça, o que eu lhe fiz?
- Cala a boca, eu vou te matar vadia.
Nesse momento olho para frente, Bill estava parado, imóvel, as sacolas estavam no chão, provavelmente ele não tinha força para segurá-las. Senti a faca se aprofundando em meu pescoço então antes de desmaiar gritei:
- Bill, não olhe para mim, feche os olhos – Mas aqueles grandes e apavorados olhos não se mexiam, depois, antes de desmaiar só pude sentir meu sangue escorrendo pelas minhas costas, apesar do frio do lugar meu sangue estava quente. 
Acordei no hospital, abri os olhos, senti uma dor vinda do meu pescoço, e assim me lembrei do que me sucedera.
-Eu estou viva! – exclamei.
- Vivíssima, aquela fã louca não pegou nenhuma veia importante, ou algo que pudesse lhe comprometer a vida. – ouvi uma enfermeira que soubera do ocorrido dizer. – Mas infelizmente, você ficará com uma cicatriz.
- Não me importo, o importante é que eu estou viva – percorri meus olhos pelo quarto, ele não estava ali.
Fiquei mais três dias no hospital, tive que tomar um pouco de soro, estava um pouco debilitada, nos dois primeiros dias ele não aparecera, não havia dado sinal de vida. Meus pensamentos estavam perdidos “o que aconteceu com ele?” Por mais que eu perguntasse as pessoas que me visitavam, elas não sabiam me responder. Mas no último dia ele apareceu, entrou pela porta e eu o recebi com o maior e mais sincero sorriso.
- Bill, que bom que você veio – os olhos dele estavam baixos, ao ouvir minha voz ele olhou para mim, mas seu olhar pousou no curativo de meu pescoço, fazendo o ficar apavorado, então voltou a baixar o rosto, ele não olhava mais em minha direção.
- Lara eu vim aqui falar que está tudo acabado entre a gente.
- Que fofo você, fazendo brincadeirinhas idiotas até quando eu me encontro nessa situação – não sei o porquê, mas eu não havia acreditado no que ele havia dito, estava crente que era uma brincadeira.
- Não é fofo Lara, não é brincadeira, eu nunca mais quero voltar a te ver, só vim aqui para te dizer isso, não me procure mais, finja que eu nunca fiz parte da sua vida, apague todas as lembranças, eu nunca existi para você, como você também nunca existiu para mim. – Ele disse isso friamente, e mais friamente aquelas palavras invadiram meu corpo, quanto mais eu ouvia, mais vazia eu me encontrava, ele estava me matando com palavras. Lágrimas geladas percorrem minha face estática. Nada foi pronunciado, a magoa e a dor se alojaram em meu coração, meu olho acompanhou ele sair e depois se fechou, pensei que nunca mais voltaria a abri-los.
Flash back off

CAPITULO 4
- Lara – ele então se aproxima de mim, aproximando sua mão de minha face, sentir a mão dele me acariciando era como voltar a um passado nada distante. Não sei de onde tirei tal força mas dei dois passos para traz afastando aquela mão gelada de meu rosto.
- Não preciso da sua pena Bill, eu já entendi o recado, você não precisa ter pena de mim, eu estou ótima.
- Não Lara, deixe-me falar.
- Para Bill, eu não quero saber, você acha que eu fiquei tão arrasada assim, você me deu um chute quando eu precisei da sua companhia, não quero obrigar você a ficar com quem você não ama.
- Mas eu te amo Lara.

- Cala a boca Bill, você não me ama, diz isso por pena – Eu estava gritando, como ele podia brincar com meus sentimentos de tal forma? Quatro dias a traz ele dissera para mim esquecê-lo, agora estava a dizer que me amava? Ele estava com pena, alguém deve ter dito a ele o quão acabada eu fiquei depois do chute, o quão muitas vezes pensei em me suicidar, mas colocava a cabeça no lugar, o quanto minhas lagrimas me deixaram cega, o quão aquela maldita cicatriz me abaixou a auto-estima. Ele simplesmente deve ter se sentindo culpado pela cicatriz e por pena resolveu se reconciliar comigo, para aliviar o peso da consciência.

- Lara me escuta.
- Vai embora Bill saia daqui! – como ele conseguia ser tão cruel? 
- Eu não vou embora até você me ouvir Lara, não saio daqui – a voz dele estava tremula, ele estava a chorar, pela sua cara abatida se percebia que estava a chorar antes de chegar ali. Eu percebi que não tinha escolha, ele não iria embora, eu escutaria, mas não acreditaria em nada que ele ousasse dizer, meu coração estava despedaçado, e não tinha como restituí-lo.

- Seja breve. – disse friamente olhando para a parede, não conseguia ter um contato visual com ele.
- Olhe para mim Lara, eu vou ser totalmente sincero com você – ele buscou o meu olhar, se aproximou, estava com as mãos no meu ombro, eu não tinha mais força para me afastar, então olhei bem profundamente em seus olhos, aqueles lindos olhos – No momento em que eu vi aquela faca em seu pescoço – fez uma pausa e olhou para meu pescoço encontrando assim uma terrível cicatriz, isso me deixou insegura, tentei me afastar dele, mas ele não deixou, então continuou, ainda estava com a voz tremula e chorando – eu não tive reação, estava com tanto medo de te perder, eu achei que iria morrer ali mesmo, quando eu vi aquela faca e em seguida aquele sangue saindo de você pensei que nunca mais fosse sentir seu calor, me senti tão impotente, a sorte é que pessoas que estavam na rua seguraram aquela louca e chamaram uma ambulância, eu ficava a te olhar parado, você parecia morta, estava morrendo de medo de chegar perto de você e sentir um corpo frio e sem alma, depois te acompanhei até o hospital e não sai mais dali, mas não tive coragem de entrar no seu quarto, era totalmente minha culpa por você estar naquele estado.

Ele então fez uma pausa, as lagrimas estavam descontroladas, ele olhou para o chão depois voltou seu olhar para mim e continuou a falar.

- Eu não pude te proteger, me senti tão culpado, você não merece alguém que não pode te proteger, você merece alguém melhor, você passou por tudo isso por minha causa e eu não pude fazer nada, então achei que a melhor saída era me afastar de você, você estaria mais segura longe de mim.
Eu não me agüentei, minhas pernas estavam bambas, então eu cai de joelhos, apoiei minhas mãos no chão e comecei a chorar que nem um bebê.
Ele se agachou, e ainda chorando muito continuou a dizer.

- Mas eu não consegui Lara, não consegui apagar você da minha mente, expulsar você dos meus sonhos, arrancar você do meu coração, eu te amo, amo muito mais do que eu pensava, eu respiro para continuar a viver e poder te ver, sem você eu não tenho motivos para continuar Lara, eu preciso de você ao meu lado sempre, me perdoe, eu sou um fraco que além de não conseguir te proteger dependo totalmente de você.

Eu não conseguia falar nada, as únicas coisas que saiam de minha garganta eram o meu choro que não cessava, meu coração estava a berrar : “ eu te amo, amo mais a você que a mim mesma” , mas ele não podia escutar. 
Envoltos naquele silencio, ele se levantou, parecia que a qualquer momento ia despedaçar, parecia que a cada passo que dava era mais difícil continuar, estava com uma respiração pesada e ofegante, foi caminhando em direção a porta.
Não sei de onde eu tirei tanta força, mas rapidamente levantei e o abracei por traz.
- Eu te amo, fique aqui comigo para sempre, se eu não tenho você ao meu lado parece que estou a respirar chumbo, parece que estou morta, eu morro toda vez que você não esta comigo. Sou uma idiota, a palavra eu te amo parece não comportar todo o significado do meu sentimento. 
Ele então se vira para mim, nós dois em meio aquele drama abrimos um grande sorriso, em meio a tanta escuridão aparecera uma luz, em meio a tanto choro podia se ouvir uma risada, não havia mais nada o que se dizer, agora era a vez da ação, nós dois então aproximamos nossa face e como se fosse a primeira e a última vez nos beijamos.

FIM!.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Nome:Doce ódio


Nome:Cristal Martins

Classificação: NC-17 (Tortura, Sexo, Assassinato, Suicídio)
Gênero: Drama
Beta-Reader: -
Nº de capítulos: 1
Terminada ou não: Não

SINOPSE
- Gostou da surpresa, Alina? – ele perguntou, a maldade explícita em sua voz.
- O que houve, Bill? Porque você está fazendo isso comigo? – perguntei. – Por favor, tire-me daqui.

- Te tirar? Por quê? – ele perguntou, cínico. – Eu pensei que você estivesse gostando de sofrer, da mesma forma que você me fez sofrer.
CAPÍTULO ÚNICO


Abri meus olhos, porém, era o mesmo que mantê-los fechados. 

A escuridão dominava aquele ambiente frio e úmido. Era estranho, eu não conseguia me lembrar de nada antes de apagar da forma como apaguei. Tentei ajeitar meu corpo sobre aquela dura superfície, porém, eu estava me segurava pelos pulsos, enquanto uma aguda dor percorreu meu abdômen. Senti algo quente e molhado escorrer por meus braços, e senti cheiro de sangue.

Que diabos estavam fazendo comigo, afinal? Ou melhor, quem estava fazendo aquilo comigo? Que lugar era aquele? 

Tentei me manter em absoluto silêncio, mas nada ouvi. Tentei me ajeitar novamente, e apesar da dor em meu ventre e em meus pulsos, consegui fazer com que meu corpo fosse um pouco para cima. Ouvi barulhos de corrente, e isso me assustou.

Então, uma forte e inesperada luz cegou-me. Apertei os olhos, virando um pouco o rosto para o lado, e quando me acostumei um pouco com a mesma, olhei contra ela. Havia alguém ali; Uma pessoa de alta estatura e corpo fino observava-me. Era-me uma forma familiar, porém, eu não conseguia lembrar-me quem era. Forcei os olhos, e quando a mesma andou até mim, não tive dúvidas.

- Bill? – sussurrei.

- Gostou da surpresa, Alina? – ele perguntou, a maldade explícita em sua voz.

- O que houve, Bill? Porque você está fazendo isso comigo? – perguntei. – Por favor, tire-me daqui.

- Te tirar? Por quê? – ele perguntou, cínico. – Eu pensei que você estivesse gostando de sofrer, da mesma forma que você me fez sofrer.

Olhei-o, confusa. Eu não entendera muito bem do que ele estava falando – e se entendera, não tive certeza se estava certa. Porém, ele explicou na mesma hora.

- Acho que você ainda se lembra quando me traiu com o Georg, não lembra? – ele se agachou ao meu lado, e só então me dei conta de que eu estava no chão. – Eu te amava, Alina. Mas você brincou com meus sentimentos.

- Bill, eu... – comecei, porém, ele deu-me um forte tapa no rosto.

- Calada, eu não terminei. – sua voz saiu quase um sussurro. – Você não soube aproveitar a chance que teve comigo. Eu era capaz de fazer qualquer coisa por você. E o que você fez? Simplesmente me tratou como um lixo. Eu não demonstrava o quanto eu estava mal, não queria me passar por fraco. Mas todas as noites, eu chorava na minha cama, com raiva de mim mesmo por ter sido tão idiota em me entregar para uma vadia como você.
Senti um aperto no peito. De fato, eu havia errado com ele, e era a coisa que eu mais me arrependia na vida. Tudo o que ele estava jogando na minha cara agora era verdade. Porém, não era um motivo para ele me torturar dessa forma.
- Agora – ele começou, segurando forte meu pescoço, fazendo-me olhar para ele. – Eu vou fazer você sofrer o dobro do que eu sofri. E de uma forma bem diferente.
Sentia que estava prestes a sufocar, quando ele largou bruscamente meu pescoço. Senti que suas unhas haviam deixado alguns vergões ali, e isso me Fez soltar um gemido de dor.- Bill, por favor. – supliquei, os olhos marejando. – Pare com isso.
- Parar? Porque? – ele perguntou, de costas para mim, enquanto mexia em alguma coisa que eu não podia ver. – Eu não pedi em momento algum para você parar.

Eu não sabia dizer o que estava doendo mais: meus supostos ferimentos ou as palavras que ele dizia.- Cadê o Georg? – perguntei, depois de alguns minutos em silêncio. – O que você fez com ele?
Bill nada disse, apenas me olhou. Pude sentir a fúria em seu olhar, e então ele veio até mim. Colocou uma perna de cada lado de meu corpo estendido no chão, e antes que eu esperasse, sua mão atingiu meu rosto novamente.- Mesmo prestes a morrer, você não se esquece do seu amado, não é? – sua mão atingiu meu rosto novamente, porém agora, do outro lado. – Realmente, eu não sabia a boa bisca que você é.- Me responde, seu cretino! – gritei, e consegui dar um chute em sua perna.Bill abaixou-se e, em um movimento rápido, enfiou algo pontudo e afiado em minha perna, o que me fez soltar um grito agoniado de dor. Pude presenciar um sorriso satisfeito no rosto de Bill, e ele aproximou seu rosto do seu. Segurou em meu queixo e olhou no fundo de meus olhos, o que fez uma chama se acender em meu corpo.
- Ele já teve o que merecia. – respondeu-me, empurrando meu rosto para trás.
- O que você fez com ele? – perguntei, agoniada.
- Não importa. De qualquer forma, você não vai vê-lo novamente.
Uma lágrima escorreu por meu rosto. Ele não poderia ter matado Georg. Eu sabia que Bill não seria capaz disso, pelo menos não contra Georg. Ele me fitava com satisfação, e limpou a lágrima que escorreu por meu rosto.
- Tsc, tsc... Você aqui chorando por ele... Ele mal deve lembrar que você existe.
Isso queria dizer que ele estava vivo? Eu não queria perguntar novamente e receber a resposta direta.- Porque você não acaba comigo logo? Vamos! Mate-me, Bill! Eu sei que é o que você mais quer agora!- Está com pressa, Alina? – ele perguntou, pegando um estilete. – Pois eu não. E ainda quero fazer algo antes de você partir.Com o estilete em mãos, ele rasgou o resto de blusa que sobrava em meu corpo, deixando-me nua da cintura para cima. Então, juntou seus lábios com os meus.Seus beijos eram ardentes, urgentes e um tanto agressivos. Sentia sua língua explorando minha boca por completo, enquanto suas unhas arranhavam meu corpo brutamente. Seus lábios desceram para meu pescoço, chegando aos seios, o que me fazia emitir gemidos prazerosos, acompanhados com uma nota de dor.Ele beijava, lambia e mordia fortemente meu corpo; Era uma sensação boa, e estaria mentindo se dissesse que não estava gostando. Senti suas mãos chegarem até minha calça, e então, ele abriu o zíper da mesma, tirando-a com rapidez. O objeto cravado em minha perna saiu juntamente com a calça, e tive a impressão que o ferimento havia aumentado. Ouvi um barulho metálico colidindo com o chão, e pude concluir que o que estava cravado ali era uma faca.Bill deixou-me completamente nua, abriu minhas pernas e penetrou três dedos em minha entrada. Soltei uma reprovação, e seus lábios atacaram os meus novamente. Ele movimentava sua mão rapidamente, masturbando-me, o que me fazia gemer apesar da dor.- Eu sei que você gosta disso, sua vadia. – ele sussurrou, mordendo meu pescoço em seguida. Meu corpo se contorcia, e sentia que os ferimentos em meus pulsos aumentavam. Meus olhos estavam apertados. Não estava mais suportando essa nova tortura.- Bill, eu preciso... Agora... – sussurrei, ofegante.Ele retirou seus dedos de mim, e levantou-se. Ouvi um barulho de zíper, e antes que eu pudesse abrir os olhos, senti Bill penetrando-me. Meus gemidos misturavam-se com os dele, enchendo o ambiente. Ele dava fortes investidas, indo mais fundo em cada uma delas. Suas unhas judiavam de minha cintura, e podia sentir vergões formando-se na mesma. Ele mordia meu pescoço, tentando abafar seus gemidos, enquanto os meus se tornavam mais altos. Bill acelerou seus movimentos, e não demorou muito para chegarmos ao orgasmo juntos. Ele depositou mais um beijo em meus lábios, e pude sentir certa ternura desta vez. Ele levantou-se, arrumou a calça e virou-se de costas para mim novamente. Voltou com algo escuro e brilhante em suas mãos, e pude identificar um revólver. Ele agachou-se ao meu lado novamente e envolveu meu rosto, carinhosamente, em sua mão livre.- Pode ter certeza. – ele sussurrou em meu ouvido. – Fazer isso está doendo mais em mim do que em você própria.Ele deu uma leve mordida em meu lóbulo e olhou em meus olhos. Um leve sorriso se formou em meus lábios.- E você pode ter certeza que eu irei morrer feliz. – disse, quase num sussurro.- E posso saber o por quê? – ele perguntara, uma nota de dúvida em sua voz.- Por saber que você ainda me ama, e por ter sido sua uma última vez. – respondi. – Mesmo com tudo o que eu fiz para você, saiba que eu nunca deixei de te amar.Pude ver lágrimas formando-se em seus olhos, e então ele se levantou. Fechei meus olhos, com o sorriso ainda estampado em meus lábios, pronta para o que me aguardava.


[BILL]As últimas palavras de Alina quase me fizeram desistir de tudo o que estava prestes a fazer. Vê-la daquela forma estava doendo muito em mim, isso era verdade. Mas, já que eu havia chegado até aqui, eu iria prosseguir.
Ajeitei o revólver, e mirei diretamente em seu coração. Observei seu peito mover-se pela última vez, e então, puxei o gatilho. Fechei os olhos com o barulho do tiro, e as lágrimas escorreram por meu rosto. Abri novamente os olhos, e observei enquanto o sangue escorria do ferimento de seu peito. O sorriso em seu rosto permanecera, e fui até o corpo, agora já sem vida.Tirei seus braços da corrente que os prendia, e pude ver o estrago que as mesmas haviam feito em seu pulso. Deitei carinhosamente seu corpo no chão frio e arrumei seus braços sobre o mesmo. Depositei um beijo em seus lábios gélidos, e ajeitei o revólver novamente.- Me espere, anjo. – sussurrei, olhando para o rosto pálido, acariciando-o levemente. – Eu estou indo para te encontrar do outro lado.Mirei o revólver em minha cabeça e puxei o gatilho. Então, a escuridão me engoliu.
É, o final foi difícil escrever

Niver dos irmãos Kaulitz...

01-09-89 não é apenas uma data e sim o começo de tudo de toda uma  história
01-09-89 nasce os gemeos Tom e Bill Kaulitz dois bebes lindos e fofos o orgulho dos pais duas crianças com vidas 'normais' e conhecidas por poucos.
Gemeos totalmente iguais e diferentes ao mesmo tempo!!!
Duas crianças com sonhos como todas as outras duas crianças que cresceram realizaram seus sonhos se consagram no Rock Mundial e com seus estilos simplesmente Fodah, Gemeos que hj são o sonho de fãs do mundo todo.Gemeos que hj por onde passam arrastam multidões de fãs APAIXONADOS!!
Crianças em busca de ser feliz de sorrir e hj são o motivo e a felicidade de milhares de fãs!!!
O que dizer de Bill e Tom? que eles são os gemeos mais gatos e gostosos do mundo? não eles são muito mais do que isso obvio eles são PERFECT mais apenas qm ama ama de verdade eles percebem atravez do olhar e sentem oq eles realmente são muito mais q beleza fisica como é possivel um simples sorriso deles nos encatar e nos transmitir PAZ? será magica? sinceramente não sei, só sei e sinto paz ao ve-los SORRIR!!!
Bom tudo oq eu for escrever sera pouco faltara palavras para descrever oq eles representam na minha vida não Tokio Hotel ñ é uma simples banda conhecida no mundo todo Tokio Hotel é Minha VIDA!!
Tom e Bill Kaulitz Obrigada por tudo tudo mesmo minha Vida é vocês amor inesplicavel mais é o mais puro e sincero que eu possa sentir!!!
Parabens Kaulitz desejo toda Felicidade e amor do mundo a vcs meus Anjos*-*
Bom eu Ashley escrevi esse texto em nome de toda equipe do FCU para homenagear o niver dos nossos anjos Tom e Bill
Bjuus e uma ótima noite a todos vcs;*